Displasia do Quadril é Comum? Descubra a Estatística e O Que Isso Significa para Seu Filho

A displasia do quadril (DDQ) pode ser um diagnóstico inesperado e preocupante para pais de bebês, mas é uma condição relativamente comum, especialmente em certas populações. Saber o quanto essa condição é frequente pode ajudar a reduzir a ansiedade e permitir que você enfrente o tratamento com mais confiança. Vamos entender as estatísticas e o que elas significam para o seu filho.

A Displasia do Quadril é Comum?

Sim, a displasia do quadril é uma das condições ortopédicas mais comuns em bebês. Estima-se que, em média, 1 a 3 em cada 1.000 bebês nasçam com a forma mais grave de displasia do quadril, onde a articulação do quadril não se encaixa de forma correta. No entanto, em muitos casos, a condição é menos grave e pode não ser imediatamente aparente, em um trabalho realizado em uma maternidade em São Paulo verificou-se que 5,4% dos bebês avaliados tinham DDQ. Isso significa que, embora seja uma condição relativamente frequente, ela pode ser tratada com sucesso quando diagnosticada precocemente.

Fatores que Influenciam a Displasia do Quadril

Existem certos fatores que podem aumentar o risco de um bebê desenvolver displasia do quadril. Alguns desses fatores incluem:

• Histórico familiar: Bebês com familiares que tiveram displasia do quadril têm maior risco de desenvolver a condição.
• Sexo feminino: A DDQ é mais comum em meninas do que em meninos. Isso ocorre, possivelmente, por causa de fatores hormonais que afetam o desenvolvimento da articulação do quadril.
• Posição no útero: Bebês que nascem em posições pélvicas (cabeça para baixo) têm um risco maior de DDQ.
• Primeiro filho: Estudos indicam que o risco de displasia do quadril pode ser maior em filhos primogênitos, possivelmente devido ao espaço limitado no útero.

Estatísticas e Diagnóstico Precoce

De acordo com estimativas, a displasia do quadril ocorre em cerca de 1 a 2 em cada 1.000 nascimentos em sua forma mais grave, enquanto em casos mais leves, a prevalência pode ser muito maior. A detecção precoce é fundamental para garantir que o bebê tenha um tratamento eficaz, evitando complicações a longo prazo, como dor ou problemas de mobilidade.

• Diagnóstico precoce: A detecção precoce da DDQ é fundamental, pois o tratamento inicial pode ser simples e muito eficaz. A maioria dos casos é identificada ainda nos primeiros meses de vida, por meio de exames clínicos realizados pelo pediatra e ortopedista.
• Tratamento eficaz: Quando tratada precocemente, a displasia do quadril tem uma taxa de sucesso muito alta, e muitos bebês crescem sem apresentar sequelas.

Qual o Prognóstico?

Com tratamento adequado, a grande maioria das crianças diagnosticadas com displasia do quadril se recupera completamente e se desenvolve de forma saudável. O acompanhamento regular com o ortopedista é fundamental para garantir que a articulação do quadril se desenvolva corretamente e sem complicações.

O Que Isso Significa Para Você e Seu Filho

Embora a displasia do quadril seja relativamente comum, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado fazem toda a diferença. Se o seu filho foi diagnosticado com DDQ, saiba que existem diversas opções de tratamento, que variam conforme a idade e o grau da condição. O mais importante é que você está tomando as medidas necessárias para garantir que o quadril do seu bebê se desenvolva de forma saudável.

Agende uma Consulta

Se você tem dúvidas ou preocupações sobre a displasia do quadril, estou à disposição para ajudar. A detecção precoce e o tratamento correto são fundamentais para garantir que seu filho tenha um desenvolvimento saudável e sem limitações. Vamos conversar sobre o melhor plano de ação para a saúde do seu pequeno!

Referência

MOTTA, Giovanna Galvão Braga et al. Prevalência de displasia do desenvolvimento do quadril em uma maternidade de São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 56, p. 664-670, 2021.